"Nós, os monarcas, somos incontestavelmente constantes em um mundo em constante transformação. Pelo motivo de termos estado sempre aqui, mas também por não nos envolvermos na política cotidiana. Estamos informados das mudanças políticas que acontecem em nossas sociedades, mas não fazemos comentários sobre isso. É nisso que assumimos uma posição única. Nenhum dos outros monarcas europeus interfere na política."

Margarethe II, Rainha da Dinamarca

segunda-feira, 5 de março de 2012

A Monarquia e o nosso dinheirinho?


É frequente surgir a questão das Finanças da Monarquia. Ainda há quem julgue que a Monarquia é um privilégio de uma família e há quem pense que a república veio acabar com isso.

Quem está certo? Quem está errado?

O Rei não recebe nem salários nem pensões de reforma acumuladas. O que o Rei reinante recebe do Estado, é uma dotação orçamental prevista no Orçamento de Estado para despesas correntes do Estado e das funções constitucionais inerentes. De resto, o Rei e a Família Real vivem dos seus bens privados e não à custa de nenhum Cidadão.

Pelo contrário, os Presidentes da República, – não pondo em causa as pessoas em si! – recebem mensalmente salários, recebem dotações orçamentais para representação do Estado e quando saem das funções, recebem pensões de reforma, com direitos vários, desde viaturas, seguranças, escritórios, funcionários, etc… Isto não acontece em Monarquia.


A Monarquia serve o País. A República serve-se do País. Arriscar-me-ia a dizer que para controlar os abusos susceptíveis em qualquer regime republicano, é necessária uma Instituição reguladora das Instituições e que lhe dê credibilidade. E essa Instituição só pode ser a Instituição Real através da Dinastia.

O Rei e a Família Real vivem dos seus bens privados e pagam impostos! É bom sublinhar isto!

Vivem dos seus bens privados e dos seus investimentos privados, claro.

A conclusão acaba por ser evidente:

A República é um privilégio de uma família que aproveita o cargo do eleito para viver às suas custas. Quem não se recorda da primeira tomada de posse do actual Presidente, em que não foi só ele quem entrou em Belém, mas a esposa, os filhos e os netos…

A Monarquia é um privilégio de uma Nação, porque tem uma Família Representativa, que investe na Nação, cumpre os seus deveres Constitucionais, e dá credibilidade à Democracia e ao País.

Daí já ter referido uma vez, que a Monarquia é um Investimento que acaba, naturalmente, por não ser de curto prazo mas de longissimo prazo, para o bem de todos.

E tem gente para dizer "Monarquia! Eu é que não sou a farvor!"



Fonte: Real Portugal

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